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Ferrovia e o contexto urbano

No início do século XIX, a economia da ‘zona Araraquarense’ era concentrada em torno da pecuária, em decorrência da proximidade com o Estado de Minas Gerais e demais cidades paulistas sobre a influência do Estado vizinho.

 

Entre os anos de 1830 e 1860 a terra se torna o grande fator de riqueza da região, resultado da boa qualidade dos solos, a cana-de-açúcar também demonstra importante papel na economia da região. Em 1862 foram identificados o registro de aproximadamente trinta fábricas de açúcar, número superior ao identificado nas demais linhas. Quanto ao café, é somente na década de 1870 que seu cultivo ganha força e atinge altos índices de produtividade, representando o momento em que a lavoura substitui o cultivo da cana-de-açúcar.

 

Merece destaque o fato de que os índices agrícolas na região são caracterizados por seu início em um período anterior às demais zonas ferroviárias do Oeste Paulista. Uma ação em reflexo do avanço de eixos ferroviários em direção a região de Ribeirão Preto.

 

Se comparada aos demais eixos, seu isolamento regional representa um dos fatores responsáveis pelo seu desenvolvimento tardio, fator agravado a partir do impulso criado pela produção cafeeira, onde a estrutura urbana criada em torno de sua atividade passa a necessitar de um rápido meio de transporte e escoamento da produção. A chegada da ferrovia favoreceu toda a estrutura do café, beneficiando também o desenvolvimento da indústria nascente, uma vez que sem este sistema de articulação territorial a produção cafeeira na região da Araraquarense não seria viável. (BARCELLONE, 2009)

Referências Bibliográficas:

BARCELLONE, Wilson Lopes Christensen. O Avanço da Indústria no Oeste Paulista: Ramal Ferroviário da Alta Araraquarense. Orientação Bolsa Iniciação Científica. BP.IC. Processo, 08/54740-7, 2009. Orientação Adalberto da Silva Retto Jr.

ARARAQUARENSE
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